Quando o ovário precisa ser retirado?
Ouvir sobre a necessidade da remoção de um ovário é sempre impactante. Em muitos casos, esse procedimento é necessário para garantir a saúde da mulher reduzindo o risco de desenvolvimento ou para tratar um câncer de ovário ou outras complicações.
Por ser uma doença silenciosa, o câncer de ovário não apresenta sinais e sintomas em seu estágio inicial. Por isso, é importante procurar seu ginecologista para a realização de exames anuais. Esse check-up contribui significativamente para a detecção precoce de doenças e amplia as chances de tratamento.
Quando a ooforectomia é indicada?
A ooforectomia, procedimento para a retirada dos ovários, é recomendada pelo ginecologista após consulta e realização de exames de diagnóstico.
Alterações como abcesso ovariano; câncer de ovário; endometriose no ovário; cistos ou tumores no ovário; torção do ovário; ou dor pélvica crônica podem indicar a necessidade da retirada de um ou dos dois ovários.
Como a fertilidade feminina está diretamente ligada aos ovários, é preciso avaliar com o ginecologista a necessidade de congelamento de óvulos para uma gravidez futura através de técnicas de reprodução humana assistida.
Como acontece a retirada?
A avaliação de seu ginecologista baseada em exames e no seu histórico de saúde é fundamental para definir como será realizado o procedimento cirúrgico para a retirada dos ovários.
Em algumas situações pode haver a indicação da ooforectomia profilática, feita com o objetivo de prevenir o desenvolvimento de câncer de ovário, principalmente em mulheres com histórico familiar desse tipo de câncer ou com mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2, que aumentam o risco de câncer nos ovários e nas mamas.
O tipo de ooforectomia, se unilateral ou bilateral, é indicado pelo médico de acordo com o tipo de alteração, gravidade da doença e região afetada.
O que acontece após a cirurgia?
Caso os dois ovários sejam removidos, pode ser registrada menopausa precoce se você ainda não tiver atingido esse período. Essa condição pode causar sintomas como calores e ressecamento vaginal; depressão e ansiedade; doenças do coração; problemas de memória e diminuição do apetite sexual.
Quando apenas um dos ovários é retirado, são verificados poucos impactos a curto e médio prazo.
Em qualquer um dos casos, é sempre importante o acompanhamento constante pelo médico ginecologista para que seja verificado se os níveis hormonais estão dentro do normal ou se é necessário fazer algum tipo de reposição. Previna-se e cuide de sua saúde.
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