Menos incômodos na menopausa
Preparar-se para enfrentar um período de mudanças hormonais é um desafio para muitas mulheres que estão prestes a atingir a menopausa.
Por volta dos 50 anos de idade, em média, os ovários perdem parte de sua função e o organismo feminino deixa de produzir hormônios como estrógeno e progesterona, o que influencia diretamente na vida da mulher.
Em muitos casos, a menopausa vem acompanhada de insônia, ondas de calor, ansiedade, secura vaginal, entre outros sintomas. Além disso, o metabolismo fica mais lento e consequentemente o ganho de peso mais propício.
Mas, sem desespero! Essa é uma fase biológica natural e nenhuma mulher está isenta dela.
Medidas simples podem ajudar a atenuar os efeitos da menopausa, principalmente a alimentação.
Alimentos parceiros na Menopausa
Com o fim do período fértil, o organismo fica frágil e alguns alimentos contribuem para suprir as necessidades do corpo. Então, invista em:
-Sementes oleaginosas (amêndoas, castanha-do-pará, avelã, amendoim) têm grande quantidade de vitamina E. São responsáveis por amenizar o mais temido dos sintomas da menopausa: as ondas de calor intenso;
-Frutas cítricas (laranja, kiwi, acerola, mexerica) são ricas em vitamina C, agem como antioxidante e auxiliam na síntese de hormônios ovarianos;
-Vegetais verdes (couve, espinafre, brócolis, acelga) possuem alta quantidade de cálcio. Esse mineral garante a saúde óssea, uma vez que o risco de osteoporose aumenta na fase da menopausa. O cálcio também pode ser encontrado no leite e seus derivados (queijo, iogurtes, manteiga), além de sementes (melancia, abóbora);
-Ômega 3: encontrado em peixes de água fria e na linhaça. Dentre os inúmeros benefícios, estão a melhora das funções cerebrais, controle do colesterol e auxilia no tratamento da depressão.
Hábitos saudáveis são essenciais
Quanto mais precoce for o cuidado com a saúde, melhor será o convívio com a menopausa. Além de adequar a alimentação, praticar outros hábitos saudáveis também é indispensável:
-Tome pelo menos dois litros de água por dia;
-Faça atividade física regularmente;
-Durma, pelo menos, oito horas diárias;
-Exercite o cérebro com exercícios de memória.
Mesmo adequando os hábitos é possível que os sintomas incomodem a ponto de interferir no dia a dia.
Nesse caso, a mulher deve procurar o ginecologista para realizar um tratamento individualizado. O especialista e a paciente devem discutir quais as vantagens e riscos dos diversos tipos de terapia existentes para chegar a um consenso sobre o que fazer.
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