10 perguntas que toda mulher deve fazer a seu ginecologista
É muito comum ver as pessoas recorrendo a sites de busca a procura de respostas para suas dúvidas sobre saúde. Embora seja rápido e fácil, diagnosticar-se por meios eletrônicos é uma ladeira muito escorregadia. Afinal, um sintoma relativamente comum pode aparecer como resultado de uma doença grave e uma doença simples.
Nesse cenário, você pode se deparar com duas possibilidades: ou superestima os sintomas e acaba se tratando de forma inadequada, com medicação errada, ou subestima os sinais e deixa a condição piorar.
Para obter informações médicas precisas e seguras, que realmente respondam a suas perguntas, é importante se consultar com um profissional especialista no assunto, capacitado a avaliar individualmente seu quadro, suas queixas, observações e características para chegar a um diagnóstico certeiro.
Hoje, além de incentivarmos você a marcar uma consulta de rotina com um ginecologista de confiança, vamos apresentar as dúvidas mais comuns no consultório médico relacionadas à saúde feminina:
1 – Qual o método contraceptivo mais adequado?
Existem diversas opções em relação ao controle da natalidade, mas escolher o método pode ser uma tarefa difícil e confusa para muitas mulheres. Os métodos contraceptivos variam na eficácia, no custo e alguns podem ser mais adequados a suas necessidades e estilo de vida do que outros. Uma conversa sincera com seu ginecologista é o primeiro passo para definir o método contraceptivo mais adequado a você.
2 – Quando devo fazer uma nova consulta?
É importante realizar consultas de rotina com um ginecologista no mínimo uma vez ao ano para que possam ser feitos exames preventivos, como Papanicolau e mamografia. Determinados casos e/ou condições demandam mais visitas a esse profissional para fins de monitoramento de sintomas ou avaliação do desenvolvimento de lesões, por exemplo. Toda dúvida em relação à saúde da mulher deve ser sanada com o ginecologista.
3 – Há algo de estranho em minha secreção vaginal?
É perfeitamente normal apresentar secreção vaginal e só deve haver preocupação se ela estiver causando desconforto (como dor ou coceira) ou se está assumindo textura, cor ou quantidade diferente do usual. Quando isso ocorre, é preciso buscar um médico ginecologista para avaliação e exames que podem indicar ou descartar infecção por fungos, vaginose bacteriana, gonorreia, clamídia ou tricomoníase, por exemplo.
4 – É normal sentir dor durante a relação sexual?
Algumas mulheres suportam dor e desconforto em suas relações sexuais, pois sentem vergonha, pensando que algo deve estar errado com elas. Diversos fatores podem levar à dor na relação sexual, como infecções, falta de lubrificação, alterações hormonais e efeitos colaterais de medicamentos. É essencial levar essa questão a seu médico ginecologista de confiança para investigar qualquer alteração ginecológica.
5 – Como faço o autoexame nas mamas?
O melhor jeito de fazê-lo é durante o banho, no chuveiro, ou deitada: coloque a mão direita atrás da cabeça e deslize os dedos indicador, médio e anelar da mão esquerda sobre a mama direita, fazendo movimentos circulares por toda a mama. Busque por alterações de consistência, nódulos ou alterações na pele da mama. Repita o processo na outra mama. A melhor fase para a realização do autoexame para diagnóstico do câncer de mama é cerca de uma semana após a menstruação, quando a mama deixa de se tornar sensível.
6 – É normal perder xixi quando tusso, espirro ou dou risada? Tem tratamento?
Não deveria acontecer na maior parte do tempo. Em casos isolados, como infecção urinária, cálculo renal e situações de muito esforço físico, pode acontecer. Para verificar se é incontinência urinária, uma doença relativamente comum que tem solução, o ideal é procurar um ginecologista para verificar o caso.
7 – É verdade que a vagina pode ficar “frouxa”?
A sensação de vagina larga é relativamente comum e alguns fatores podem estar relacionados com essa sensação, como partos vaginais, cirurgias perineais e distúrbios de colágeno. A sensação se deve ao enfraquecimento da musculatura perineal e o tratamento pode variar de fisioterapia do assoalho pélvico a cirurgias de correções perineais. Não se sinta envergonhada por abordar essa questão com seu ginecologista, ele certamente saberá como proceder da melhor forma possível.
8 – O que o médico está procurando quando faz o exame de toque?
Embora o exame ginecológico seja desconfortável – por vergonha ou pelo próprio exame –, o exame de toque é de extrema importância para a detecção de doenças do órgão reprodutor feminino. O toque vaginal faz parte do exame ginecológico e permite avaliar as paredes vaginais, a forma e a consistência do colo do útero, a presença de dor à mobilização do colo e aumento do útero e dos ovários. Na paciente gestante, o toque é imprescindível para a avaliação de sinais de trabalho de parto.
9 – Como posso me prevenir do HPV? Quais os possíveis desdobramentos dessa doença?
O papiloma vírus humano (HPV) é contraído pele a pele, normalmente durante o contato sexual. Essa doença atinge cerca de 50% da população e a grande maioria das pessoas não tem conhecimento sobre esse fato, especialmente os homens. Os possíveis desdobramentos da falta de monitoramento e avaliação desse quadro podem ser bastante assustadores, já que é a principal causa do câncer do colo do útero. É essencial perguntar a seu ginecologista como essa doença se manifesta no corpo humano e discutir todas as formas de prevenção.
10 – Quando devo realizar uma mamografia?
A mamografia é um exame de rastreio para o câncer de mama e, segundo o Ministério da Saúde, deve ser realizado bianualmente a partir dos 50 anos. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que o exame deve ser feito a partir dos 40 anos, anualmente. Pacientes com casos de câncer de mama na família devem iniciar a investigação pelo menos 10 anos antes do ano de aparecimento do câncer familiar.
O ginecologista é o profissional mais indicado para responder essa e outras dúvidas relacionada a saúde feminina. Os médicos da Clínica Mulher estão prontos para te atender com empatia e cuidar com muita atenção de sua saúde.
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