O que você precisa saber sobre candidíase
Começa com uma coceira entre as pernas, a região genital fica avermelhada, a coceira aumenta e percebe-se um corrimento branco. Os sinais são claros, indicam candidíase.
Comum no vocabulário feminino, muitas mulheres passarão por este incomodo pelo menos uma vez na vida. A candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível, pois é causada por um fungo chamado Candida (Candida Albicans), que geralmente habita o corpo feminino antes mesmo de a doença se desenvolver.
Como acontece?
A flora vaginal é composta por mais de 30 bactérias que trabalham para manter o pH entre 3,8 e 4,5. O pH funciona como uma proteção natural do corpo feminino contra fungos e bactérias nocivas.
Quando por alguma influência externa as bactérias entram em desequilíbrio, abre-se uma porta que permite a contaminação. Em pouco tempo a mulher começará a perceber o desconforto causado pelos sintomas da candidíase.
O que influencia no pH da flora vaginal?
Alguns elementos prejudicam diretamente as bactérias que compõem a flora vaginal e promovem o desequilíbrio:
- Dietas restritivas
- Stress
- Uso de antibióticos
- Corticoides
- Gripes e resfriados
- Limpeza exagerada da região
- Roupas úmidas
Alimentação
Por incrível que pareça, a alimentação influencia diretamente no pH vaginal e alguns alimentos aumentam as chances de a mulher desenvolver candidíase.
Evite alimentos com muito açúcar, frutose ou carboidratos e fermentados como queijo gorgonzola, cervejas e vinhos.
Turbine sua alimentação consumindo alecrim, tomilho, alho, cebola e sementes de abóbora. São alimentos com excelente ação antifúngica.
Sintomas
Como dito no início do texto, os sintomas da candidíase são:
- Coceira na região vaginal
- Vermelhidão na região vaginal
- Corrimento branco, parecido com leite talhado
- Dores durante a relação sexual
Para um diagnóstico conclusivo é imprescindível a consulta com o ginecologista. Ele irá fazer exames no próprio consultório, além dos laboratoriais. Através dos resultados será possível prescrever o tratamento.
Tratamento
Por ser uma doença comum e recorrente em algumas mulheres, muitas preferem se automedicar, o que é um erro. Somente o seu ginecologista, munido do resultado dos exames poderá prescrever o tratamento adequado para o seu organismo.
Um tratamento mal executado provoca recorrência da doença.
Prevenção
Além de uma boa alimentação, outros fatores auxiliam na prevenção do fungo, como manter a região genital seca, higienizar de maneira adequada, evitar o consumo de corticoides e antibióticos.
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